03 abril 2017

A Parvoíce do dia

Há coisas na vida que não entendemos porque as fazemos.
Neste caso, foi mais, a hora a que a fiz.
Já tinha falado aqui, que somos 6 primos( na realidade tenho mais que 6, mas estes do lado paterno são os que "contam" para mim).Sou Eu, a minha irmã e mais 3 raparigas e 1 rapaz.
Dos 6, eu sou a única que ainda não "contribuiu "para a 2 ª geração de primos, que já conta com 11 "elementos".
A minha irmã sabe e uma prima também.
Inevitavelmente, a cada passo ouço a frase "E tu?".
Hoje decidi escrever um email. Em meia dúzia de linhas abreviei a minha história.
Até aqui, tudo bem.
O que foi (muito) mau foi a hora escolhida para o fazer.
Só uma "mente iluminada" como a minha , para se lembrar de fazer isso ás 17 horas na pausa para um café.
Eu crente, que sou uma mulher forte e que ia conseguir escrever o email sem chorar.
Pois bem, enganei-me.
Hoje foi café com lágrimas.
Não tinha planeado contar. Foi uma decisão do momento. 
Mas, não estou arrependida.
Por estranho que pareça, até me sinto aliviada.

5 comentários:

  1. És muito corajosa sim... tiveste coragem de partilhar e falar sobre o problema. O que custa é dar esse passo é tu já o deste e por isso admiro a tua coragem :-) imagino que seja um alívio... assim acabasse a pressão.

    Beijinho

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  2. Parabéns! Eu também estou muito mais aliviada agora que é público. As perguntas inconvenientes tornaram-se muito menos frequentes. Um beijinho.

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    1. Isso é verdade, quando ficam a saber acabam-se as perguntas.
      Contei a poucas pessoas, mas tem de ser devagarinho...
      Beijinhos

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  3. Olá! Conheci o teu blog através de pessoas em comum :)

    Fizeste uma coisa que eu até hoje nunca tive coragem de fazer. Algumas pessoas (poucas) da família sabem a minha história, mas sem grandes pormenores. Acredito que seja um alívio e que as perguntas parem, mas ainda não tive coragem de o fazer! :)

    Beijinho :)

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    1. Olá Ana! A minha coragem ainda está "curta".
      Ainda falta contar a muita gente.
      Tem que ser com calma.
      Mas sim, é um alivio. E as perguntas param.
      Beijinhos e tudo de bom!

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