20 novembro 2016

Adoção: sim ou não?

O tema só foi abordado, por mim, uns dias depois da reunião.
Com o marido tem que ser tudo arrancado a saca rolhas.
Ficou decidido que até ao tratamento de Fevereiro iriamos deixar o assunto pendente.
Não me sinto muito segura em relação ás certezas dele em adotar. Preciso de me certificar melhor.
Na reunião também foi um dos temas abordados: abertura para adoção qunado existe filhos de sangue de uma das partes. 
E eu, acredito realmente que faz toda a diferença.

11 novembro 2016

Reunião de Informação sobre adoção

Hoje foi dia de reunião na Segurança Social.
Foram cerca de 2:30 em que explicaram as "regras" essenciais da adoção e falaram um pouco sobre listas de espera.
Confesso que me faz um pouco de confusão existir uma fórmula para determinar se os casais tem capacidade financeira para adotar ou não.
Mas, pronto, também percebo que têm de garantir que as crianças são "bem" entregues. No fundo é aquele sentimento de frustração que vem ao de cima: "Como sou infértil tenho que me passar por uma "investigação" completa á minha vida".
Fiquei bastante apreensiva pelo facto de as crianças a partir dos 16 anos, desde que acompanhadas pelo pais adotantes, ou partir dos 18 sozinhas, possam saber as suas origens.
Na minha opinião as crianças devem saber que foram adotadas, no devido tempo claro. Mas saber as origens? depois há perguntas que inevitavelmente nos assombram: e se há irmãos de sangue e já não querem voltar?
Quem dá amor e quem cria é muito importante.
Sai de lá apreensiva.
O marido, como já é seu costume, remete-se ao seu silêncio.