Hoje foi dia de reunião na Segurança Social.
Foram cerca de 2:30 em que explicaram as "regras" essenciais da adoção e falaram um pouco sobre listas de espera.
Confesso que me faz um pouco de confusão existir uma fórmula para determinar se os casais tem capacidade financeira para adotar ou não.
Mas, pronto, também percebo que têm de garantir que as crianças são "bem" entregues. No fundo é aquele sentimento de frustração que vem ao de cima: "Como sou infértil tenho que me passar por uma "investigação" completa á minha vida".
Fiquei bastante apreensiva pelo facto de as crianças a partir dos 16 anos, desde que acompanhadas pelo pais adotantes, ou partir dos 18 sozinhas, possam saber as suas origens.
Na minha opinião as crianças devem saber que foram adotadas, no devido tempo claro. Mas saber as origens? depois há perguntas que inevitavelmente nos assombram: e se há irmãos de sangue e já não querem voltar?
Quem dá amor e quem cria é muito importante.
Sai de lá apreensiva.
O marido, como já é seu costume, remete-se ao seu silêncio.